terça-feira, 9 de abril de 2013

O peso de uma saia travada

Já há muito não escrevo, eu sei que vocês me odeiam por isso, mas juro que é por falta de tempo.
Vocês sabem também, que a minha especialidade é falar de gordura, não sei se é por experiencia propria, se é porque gosto, se á a junção das duas coisas.
 Hoje venho-vos falar de preconceito, sei que já falei sobre isto, mas há muitas maneiras de falar sobre ele, e hoje é de uma forma diferente daquela que ja falei.
 Quantas de vocês, raparigas gordinhas, muitas vezes deixaram de usar uma peça de roupa, porque os outros iam gozar convosco /não gostar de vos ver? Quantas vezes pensaram comprar um vestido, mas pensaram "Oh não tenho corpo para isso!"?
Pois é já aconteceu a todas nós, não só às gordas, mas também a muitas magras ( e a muitos homens também).
 Realmente somos muito influenciados pelo que os outros dizem, pelo que os outros pensam, para muitas a opinião dos outros é que conta. Por exemplo, quando gostamos de uma peça de roupa que queremos usar, e ouvimos alguma crítica negativa sobre como ela nos fica, mesmo sendo de algum amigo ou da nossa própria mãe, mesmo que achemos que nos fica bem, perdemos a confiança para usar essa mesma peça.
 Sabem o que vos digo? Que se vão lixar.
 Conhecem aquela frase feita que é "não há pessoas feias, há apenas gostos diferentes"? O mesmo se aplica às coisas, o que conta é a nossa própria opinião, não só no sentido de nos estar-mos a foder para o que os outros dizem, mas também pelo facto de, como dizem o Bob Dylan diz "eu só posso ser eu mesmo, seja eu quem for".
 A única coisa que nos resta quando tudo o resto de vai embora, somos nós mesmos.
 Entendem o que vos estou a tentar transmitir?
 A única coisa que nasce e morre connosco é a nossa própria opinião, e é ela que devemos atender. Não só para sermos nós próprios, mas também para sermos independentes e ter self love.
 Usem e abusem do que querem usar, sejam homens ou mulheres; usem vestidos curtos, pintem o cabelo, usem kilts usem cores, roupa justas, o que quer que vos apeteça e claro, que achem que vos fica bem. Nada valerá mais que a vossa própria opinião.
 Quanto a mim, como sempre, vou usar e abusar das saias travadas, porque adoro-as e acho que me ficam bem, vou usá-las até me cansar e ser feliz à minha própria imagem. Quanto a vocês desejo-vos liberdade e felicidade.
 Bem Haja.

Inês da Silva

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