segunda-feira, 30 de julho de 2012

Do it


Vivemos em 79 anos, são cerca de 948 meses, e em media 28835 dias, isto equivale a um numero extensivo de horas, minutos e segundos, que a minha fraca matemática não me permite obter o resultado.
Olhando assim até parece muito, eu não acho, acho pouco, muito pouco.
Custa-me acreditar naquela ideia que quando morremos, tudo acaba, desfazemo-nos em nojo para os bichinhos comerem, and that's it's, it's over, por isso prefiro acreditar nas minhas crenças que a morte não é o fim, mas sim o princípio. Mas isso não interessa, pelo menos para esta parte da realidade a que chamamos mundo actual, universo, presente, planeta terra, doens't matter. O que interessa para este mundo é aquilo que fazemos aqui, se morremos e não fica cá nada, a merda é nossa. Eu cá tenho pena, alias tenho muita pena, irmos embora e não ficar cá referencia nenhuma nossa? Foda-se que triste, e não filhos não é uma referência, é uma continuidade do nosso gene, um dia também eles vão bater a bota, e vão com os cães e resta pólvora debaixo da terra.
Acho que deve pelo menos ser um sentimento feliz quando se sabe que se vai morrer breve e que se deixa aqui qualquer coisa feita.
Mas que coisa? O que é que podemos fazer nós para deixarmos cá a nossa marca?
-Marcar a diferença.
Eu gosto muito de falar da diferença nos meus textos, não sei se é por me sentir diferente, por detestar merdas iguais, mas é um tema que me suscita muito interesse.
Sim, nos devemos marcar a diferença neste mundo, lutar pelo que acreditamos, se uma coisa está mal, vamos contestar, vamos sair à rua e dizer "basta", vamos bater o pé e mandar tudo pó caralho e persistir, over and over again.
Não falo só perante a sociedade, mas também na nossa vida pessoal. 
Muitas vezes somos uns fracos de merda, não sabemos o que fazer, estamos sempre à espera que os outros façam por nós, ou à espera que os outros achem bem para fazermos, é ridículo, se temos um cérebro, uma alma, um corpo, whatever, se somos um só, temos que pensar pela nossa cabeça e fazer o que achamos que deve ser feito. 
Devemos sempre lutar pelos nossos ideias, só assim marcamos a diferença, só assim nos tornaremos "aqueles que pelas obras valorosas se vão da lei da morte libertando", olhem o Nelson Mandela, ele sabia que o racismo era uma maldade na sociedade, e lutou até o conseguir abolir, (apesar de ele ainda existir, não na escala e no contexto da época ).
Façam o que tenham a fazer, mas façam sempre por vocês e para vocês, sigam sempre a vossa mente e o vosso coração, mas numa escala equilibrada para um não se sobrepor ao outro. A vida são 2 dias, se estivermos à espera que as coisas aconteçam, ou que as façam por nós, estamos fodidos. Ao menos que partam com a certeza que fizeram algo, que pode não ter sido para todos, mas pelo menos foi por vocês.
Lutem pelo que acreditam, e lembrem-se "não importante se o mundo inteiro está contra ti, quando tu estás a teu favor".
Do it.
Inês da Silva

sábado, 28 de julho de 2012

Difference is good

Amo pessoas que marcam a diferença. Não amo aquelas que a marcam por motivos negativos, mas sim pelos que considero positivos. A meu ver como é lógico, porque a minha concepção de positivo, pode ser muito diferente das concepções de todas as outras pessoas.
Considero-me uma pessoa diferente, mas, não vou falar de mim, porque já o fiz varias vezes, mas sim falarei de todas aquelas pessoas que me tem marcado com a sua diferença, que me tem feito crescer, e me tem tornado numa pessoa muito mais abrangente e muito mais tolerante.
Para mim essas pessoas têm se distinguindo sobretudo pela sua personalidade irreverente. Rompem com os estereótipos e com os cânones da sociedade, afirmam-se e mostram que há muito mais para além daquilo que conhecemos e que achamos como correcto. Seja pelo seu estilo, pela sua maneira própria de ser, seja pelas suas ideologias, a verdade é que para mim se tornam marcos neste mundo, que se distinguem por serem eles mesmos.
Vivemos numa sociedade muito igualitária em todos os sentidos. Apesar da igualdade social ser uma coisa positiva, a verdade é que no que toca à igualdade de mentalidades torna-se um conjunto de pessoas enfadonhas, que com mentes e com pensamentos iguais, não há nada de novo que possam mostrar uns aos outros e ao mundo. E que nos serve viver num mundo onde não há nada para descobrir sobre aqueles que nos rodeiam. Não digo que sejamos todos copias uns dos outros, e que é um problema gravíssimo ser esta a veracidade, mas o que tem acontecido, é que as pessoas agarram-se tanto, e levam tão a sério a sua realidade, que por vezes não aceitam que no meio desta monotonia possam existir pessoas que não correspondem aos mesmos ideais. E vem-nas como um problema e como um facto negativo para a sociedade.
Na minha perspectiva as pessoas que acham as pessoas "diferentes" um mau elemento da sociedade, são um bocado estupidas, e apetece-me manda-las para o caralho, porque tem uma mente limitada, e nem sequer são pessoas inteligentes ou abrangentes, parece que tem uma tala nos olhos como os burros e não veem nada para os lados, e pessoas que não conseguem ver o que se passa à sua volta, não conseguem conquistar, nem perceber o mundo, mas isto sou eu a falar...
Para mim, uma pessoa que se consegue marcar pela sua diferença é uma pessoa com personalidade própria, que consegue olhar para dentro de si e mostrar ao mundo o que é na realidade, consegue pensar por si, e não pela cabeça dos outros, consegue impor-se, e só mostra que, se mostra o que é, é porque se ama a si mesmo, e se se ama a si mesmo consegue amar os outros. E apesar de toda a discordância e crítica que recebe da restante sociedade, mantém-se firme e mostra que é forte e que consegue enfrentar toda esta sociedade enfadonha e estereotipada. É louvável conseguir ser assim, é algo que nem todos conseguem, é mostrar o que é ser único, é mostrar o que é ser forte, e sem dúvida é mostrar o que é ter amor-próprio, e sem dúvida que não há amor mais forte, que é amarmo-nos a nos próprios.
 Difference is good, we just have to look behind our eyes.

Inês da Silva
To: Fair.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Equal

Sou uma pessoa liberal. Muitos até me consideram em exagero. No entanto sou liberal relativamente a certas liberdades de escolha, não num total, pois ainda defendo o que é politicamente correcto. 
Para mim, ser politicamente correcto, não significa ser tradicional, eu vivo as tradições, mas sou uma pessoa mais modernista, gosto do novo e do ousado. Mas deixando de falar do que eu vivo ou não vivo, volto ao tema da liberalidade. Como já disse, sou uma pessoa liberal, e portanto há coisas que não me metem "impressão", as quais aceito, e não questiono, como o caso da homossexualidade.
Não sou homossexual, mas isso não me impede de achar que as pessoas homossexuais não são outras.
Uma das grandes questões dos nossos dias, é a questão da generalização da homossexualidade aos olhos da sociedade. Uns aceitam, outros não ligam, outros defendem e outros recusam. Aqui não falo do que é politicamente correcto no modo universal, mas sim da minha forma de politica correcta face a esta temática.
As pessoas homossexuais não o são por escolha, nem acho que seja algo que nasça com uma pessoa, como já percebi pelas ondas da psicologia,  uma pessoa é homossexual, ou tem uma tendência sexual diferente do que é comum, quando existem um conjunto de factores que o levam a seguir outras tendências, nomeadamente na época da infância há certos e determinados elementos que fogem aos comportamentos comuns que levam a que haja uma diferença faça aos restantes casos. E pelo que percebi, mas não tenho a certeza porque não é a minha área, o psicanalista Freud, explicava isso muito bem.
 Ser homossexual não é uma escolha, nem uma coisa que venha do embrião, mas é algo que se desenvolve com a pessoa, e que é muito pouco provável ser alterado. No entanto acho que não há qualquer necessidade de se alterar ou de sentir vergonha ou desespero quando se é homossexual, eu nunca passei por isso, e nos nunca devemos falar afirmativamente de coisas que não passamos por elas, mas eu compreendo-os e sei como se senti, sentem-se mal, renegados, rejeitados, com medo de mostrarem quem são, mas a culpa não é deles, a culpa é nossa, de todos nós. 
Vejamos, os homossexuais só são renegados e a homossexualidade só é vista como um problema porque a sociedade assim o tornou. E este foi um facto que nasceu e foi crescendo de ano para ano, década para década, e não houve identidades que mesmo achando incorrecto o significado que se dava, nunca se impuseram e defenderam a sua perspectiva, apesar de não ser só uma pessoa que possa mudar o mundo, já contribui, e haveriam outras com o mesmo pensamento que se revelariam, e fariam uma aliança que marcaria a diferença. Mas isto não aconteceu, e um dos grandes entrave a este acontecimento foi a igreja.
Desde já e primeiramente, igreja não é totalmente religião, a maneira de acreditar em Deus depende de cada um, a escolha da igreja e das regras que impõe ao catolicismo são muito limitadas, ninguém nos diz a nos que Deus não aceitaria os homossexuais. 
Exemplificando, a igreja afirma que Deus é o criador de todos os homens e de todas as escolhas da nossa vida bem como de todos os nossos caminhos, então se é assim, não será Deus que fará com que algumas pessoas tenham alguns acontecimentos na sua vida (concretamente infância) e factores que os levem a gostar de pessoas do mesmo sexo? Não será obra de Deus? A mim parece-me que Deus nos ama a todos, e não iria renegar ou recusar um ser humano pelos caminhos que teve na vida, ou pelo que o levou a amar o mesmo sexo e não o sexo oposto. 
A mim incomoda-me as injustiças. Todos os gozos, todas as maldades que fazem com pessoas homossexuais, todos os julgamentos de valores que lhes são atribuídos. Uma pessoa homossexual ama, como as outras, é de carne e osso, tão igual, e tão pura como uma heterossexual, e o que? vai ser torturada? vai menosprezada por não conseguir amar a pessoa do sexo oposto?, e por em muitos casos, sentir que pertence ao outro sexo, que aquele corpo não é o seu. Isto não é ser diferente, não é ser uma fraude, é aceitar o que Deus lhes deu, não é muito mais triste saber que pessoas vivem uma vida infeliz apenas para seguirem estereótipos? Não será melhor um casal de homens que se amam, do que um casamento entre um homem e uma mulher que é um desastre? E não estou a dizer que as relações homossexuais são perfeitas, são apenas tão normais como as heterossexuais.
A homossexualidade não é uma escolha, é um sentimento, é amor, apenas de uma forma não tão comum como entre um homem e a mulher. 
Amor é amor, em todas as circunstancias, não há sentimento mais forte, não há mais nada que supere tudo, e a sexualidade é uma forma de amor, apenas uma forma de amor escondida, à espera que alguém a liberte para poder voar e habitar na tolerância de todos nos, de forma equivalente, porque somos todos iguais!

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Good (bad) people.

   Quando escrevo, alias quando critico, não é para julgar os outros, mas sim para julgar-nos a todos nós, eu faço parte desta sociedade e por isso não sou excepção à regra, mereço a critica como qualquer outra pessoa, apesar de ser eu ou não a escreve-la, considero-a universal, porque muito raramente mudo a minha opinião, e essa mudança só acontece quando há alguma autoridade que me mostre outro ponto de vista que eu, ao fim de raciocinar, ache mais verosimilhante .
Não é sobre isto que quero falar agora.
Agora, quero falar sobre aquilo que entendo por boas pessoas!
Para mim não há boas pessoas,há simplesmente pessoas que ficam marcadas pelos seus feitos, como Madre Teresa de Calcutá, Martin L. King, Nelson Mandela. no entanto não é sobre eles que vou falar, pois estes são universalmente conhecidos, entidades imortais, que ficaram para a história e por serem diferentes, são reconhecidos.
    Vou me centralizar mais na típica pessoa comum.
    Agora pergunto-me, o que é uma pessoa boa? e a minha resposta automática é muito simples, não há pessoas boas, há sim pessoas que tem atitudes boas, ou pelo menos consideradas correctas.
 Um exemplo: como eu já tinha referido antes, são os sentimentos que movem as pessoas, e é neles que fundamentamos todas as nossas acções! será que as pessoas quando tem boas acções, fazem-no porque é correcto, ou fazem-no para se sentirem bem com elas próprias? não serão essas acções pensadas de forma a trazerem vantagens para nos próprios? não estaremos a ser um tanto ou quanto egoístas? E não digo isto, afirmando que toda a gente é assim, há excepções há regra, elas existem, nem que seja uma num milhão, mas na maioria não é assim, e não podemos avaliar a parte pelo todo, mas sim o todo pela parte.
   Não há pessoas boas, eu própria não sou uma pessoa boa, posso ser uma pessoa com boas atitudes, mas isso não faz de mim uma boa pessoa, nem "ninguém" o é. Por exemplo, quando uma pessoa ajuda outra, e isto avaliando do senso comum geral, tem duas hipóteses, ou ajuda e sente-se bem com ela própria, ou não ajuda e fica com o sentimento de culpa, e não é pelo politicamente correcto, nos fazemos pelo que sentimos e pelas consequências que tem para nos, é a pensar SEMPRE em nos que fazemos as coisas. Outro exemplo, quando estou muito tempo sem ir à igreja, volto a ir, porque não estou a ser uma boa crista, não estou a pensar que devo ir porque é meu dever, estou a pensar que como não vou à igreja não estou a ser uma boa religiosa e por consequente não terei a salvação divina. Fazemos tudo a pensar em nós. Quando amamos uma pessoa, e fazemos seja o que for por ela, fazemos porque a amamos, e é a pensar no nosso amor que o fazemos, não a pensar no amor que ela tem por nos, ou por gratidão, fazemos para a outra pessoa se sentir bem, e nós se sentir-mos heróis, e felizes por a outra pessoa estar feliz, a felicidade dela vai ter consequências positivas em nos e isso faz-nos sentir bem. Ou mesmo quando amamos alguém, amamos porque essa pessoa nos faz sentir bem, mesmo que nos magoe por vezes, o que ela nos dá de bom é melhor que o que nos trás de mau.
   Nunca ninguém faz alguma coisa por ser politicamente correcto, é assim porque tem que ser, as pessoas não fazem nem pensam assim, apesar de muitas vezes o demonstrarem, a realidade é muito diferente. Por exemplo, duas pessoas vão a um concerto, e só tem dois bilhetes, um vai sempre preferir que vá o outro, porque o sentimento de culpa de ir, em vez do amigo é muito maior, que a tristeza por não ir.
  Não existem boas pessoas, existem apenas pessoas que tem boas atitudes, porque uma boa pessoa seria aquela que teria sempre as atitudes correctas ao longo da sua vida, e em toda a historia da humanidade só me chega à conclusão que existiu uma, Jesus Cristo, e por isso é um ser omnipotente e omnisciente criador do universo, e isto para mim que sou Crista, e apesar de esta ser a minha opinião e a considerar universalmente correcta, assim o é para mim, não significa que é para todos, porque se fossemos todos iguais, éramos todos uma só pessoa habitando milhares de corpos, e não é isso que acontece, por que somos todos diferentes e todos iguais!
  Não há pessoas boas, há apenas pessoas com atitudes maioritariamente boas, que se distinguem daquelas que tem atitudes maioritariamente más, e este facto não faz de nós boas ou más pessoas, faz-nos ser humanos comuns, como somos todos nós.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Feelings


   Estou a gostar imenso desta cena do blog, é que posso vir aqui descartar tudo o que me apetece, dizer a merda que me apetecer, que o blog não me vai responder nem me vai dar conselhos. Alias o blog esta a substituir aquele amigo que todos gostamos de ter, que ouve tudo o que nós queremos sem comentar, aquele que faz o papel de ouvinte.
   É um facto que nós por vezes não gostamos muito de ouvir o que as pessoas tem para nos dizer. Eu por mim falo. Tenho feito a maioria das vezes o papel de ouvinte e conselheira das pessoas ao meu redor, e na maioria das vezes ajo como uma psicóloga, digo tudo o que eles tem que fazer, no entanto quando é ao contrario eu não gosto de ouvir, e sigo muito pela minha cabeça. 
  Mas é uma grande realidade as pessoas não gostam de ouvir o que as outras tem para dizer por uma simples razão: as pessoas que estão de fora das situações tem uma visão muito supérflua do que se passa ou do que se sente. É bem verdade, não é por acaso que se diz "é fácil para quem esta de fora", e é fácil, é muito simples resolver a vida dos outros porque não sentimos o que essas pessoas estão a sentir. É verdade, o que influencia toda a nossa vida são os sentimentos, não é o dinheiro nem a riqueza como se pensa, esses são factores secundários pois é o desejo e a ganancia (entre outros sentimentos) que nos levam a desejar por riqueza. 
   Enfim, continuando nos sentimentos esta merda é que fode isto tudo, porque por exemplo, uma pessoa quando está apaixonada, parece que esta drogada, mesmo que a pessoa que ame continue a fazer porcaria atrás de porcaria o amor é aquele sentimento que se move acima dos neurónios, uma pessoa por amor faz coisas tão ridículas mas tão ridículas que por vezes se tornam eticamente incorrectas, e lá está, aos olhos dos que estão de fora são atitudes estúpidas, mas que fazemos nos quando os sentimentos nos consomem?                
   Os sentimentos cegam-nos e tornam-nos as vezes pessoas que nem nos próprios conhecemos, seja o amor, a raiva, a solidão, a desilusão ou a felicidade, nos somos movidos por eles, e é o que nos faz muitas vezes criticar ou simplificar os problemas dos outros, porque nos não temos qualquer sentimento directo com os factos, não são feridas nossas, por isso simplificamos e dizemos a celebre frase "mas não és capaz porque?", e quando nos afecta a nós? ah pois é, ai já é de maneira diferente. por isso é que não vale a pena julgar, nem não fazer um esforço para perceber, não vale a pena criticar porque nós estamos todos pelo mesmo, somos todos manipulados pelos nossos sentimentos. 
   Há sempre uma razão para qualquer coisa, nada acontece nem é feito por acaso, não podemos achar que somos os reis do mundo e que os outros são uns fracos, porque quando algo nos toca, tornamo-nos presas da vida, receptiveis a qualquer coisa, reles manipulados, à espera de não ser magoados, dispostos a fazer tudo para seguir os nossos sentimentos, queremos nós lá saber dos outros ou o que dissemos aos outros para não fazerem, somos todos iguais, tudo farinha do mesmo saco, cada um segue o seu coração, tá se tudo a cagar prá ética quando nos toca o coração. 
   Alguma vez nós nos lembramos da merda toda que uma pessoa que amamos nos fez, quando ela nos pede para voltar? somos os primeiros a ir, sem olhar para trás sequer um milésimo de segundo, sem sequer pensar nas lágrimas que choramos, ou nos apertos no peito que tivemos, somos todos uns fracos de merda, parece que somos feitos de palha, estamos sempre todos a ser fodidos por quem gostamos, mas mesmo assim andamos sempre tipo cachorrinhos porque amamos as pessoas. 
  Mas isto só acontece porquê, primeiro amamos as pessoas (amor) e depois porque não gostamos de estar sozinhos (solidão). 
  Somos ou não somos ridículos? Pelo menos que admitamos que somos assim, e não que somos muito fortes e eticamente correctos, quando na realidades somos todos iguais, deixamo-nos levar pelo coração e nunca pensamos em moralidades e actitudes universalmente correctas. 
   Eu pelo menos, admito que assim sou, mas como dizia Sócrates  "só sei que nada sei", pelo menos já sabia alguma coisa, assim como eu!

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Shake it Out


Os meus momentos de inspiração são escassos, não ocorrem com muita frequência, dai eu não escrever muito, escrevo quando tenho necessidade de o fazer. as vezes é pelo simples facto de ser a unica forma de me conseguir expressar. ´
nestes ultimos tempos e dai a frequencia da minha escrita, tenho me questionado muito acerca da minha vida. Não é que me queixe dela, mas tambem não tenho tido a felicidade completa.
"o que não me acrescenta, também não me faz falta", será mesmo?
A minha vida tem sido um misto de encontros e desencontros, um percurso de muitas relações, na maioria delas curtas, ja houve muita gente que passou pela minha vida, e que não voltou, e fico perplexa de em toda a minha vida so ter feito as pazes com uma unica pessoa.
eu sempre achei,  e continuo a achar que vim ao mundo para mudar a vida das pessoas, "nos somos a mudança que queremos ver no mundo" como dizia gandhi, de verdade, o meu propósito na vida, segundo as minhas conclusões, é surgir na vida das pessoas muda-las,e sair, sem intenção, sair e nunca mais voltar. foi o que aconteceu em quase todos os casos, mas avaliando todo este processo, onde é que fico eu no meio disto tudo? não é que as pessoas não tenham passado pela minha vida: eu é que passei mais pela vida delas, e é estranho porque eu hoje penso " será que eu fui a mudança que essas pessoas queriam ver no mundo?", será que fui o facto memorável nas vidas delas?, Não sei sinceramente não sei, mas mais uma vez pergunto, onde fico eu no meio disto tudo? Como ja disse não me queixo da minha vida, mas avaliando, não terei sido um pouco sozinha? afinal de contas que relação consistente existe que tenha durado toda a minha vida? eu olho para trás e vejo tudo o que perdi, tudo o que poderia ser meu, tudo  o que foi meu e que ja não é mais! oh meu Deus, não terá sido um erro meu?
Por muito estranho que pareça eu sinto saudade dessas pessoas, e principalmente das que perdi recentemente, independentemente que tudo o que elas possam ou não ter-me feito de bom ou de mau, foram marcos da minha vida, foram muitas vezes a razão do meu sorriso, e eu sinto falta disso, mas nao me esqueço de todas as lágrimas que me causaram, todas as tristezas e traições. no fundo sair da vida dessas pessoas teve um preço, que tive que pagar bem caro por ser assim uma galopante de vida em vida,  ser viajante tem o seu preço, e tristeza é o meu a maioria das vezes. 
Tenho pessoas que gostam de mim, que me amam e que não me abandonam, talvez não seja na vida dessas que eu mude alguma coisas, mas o contrario, são elas que mudam na minha, e por isso tem permanecido, sempre day after day, side by side, no matter what, e por muito estranho que pareça nem que eu so tivesse a falar de um unico ser humano, ja me sentiria feliz, porque ninguem é substituivel e cada um desempenha o seu papel, mas uma pessoa pode amar outra incondicionalmente, aconteça o que aconteçar, e eu agradeço muita a Deus, todas as pessoas que tenho na minha vida, todas as que nao foram embora, e que estao comigo todos os dias no coração, meu Deus, como eu sou gratar por amar as pessoas incondicionalmente.
Todas as pessoas que ja nao fazem mais parte da minha vida permanecem no meu coração, mas o pior é que com elas permanece alem do amor e da saudade, todas as magoasque ficaram, e essas tristezas permanecem como demonios nas nossas costas, pesadelos que devem ser libertados para que possamos ter paz e amor total no coração para entregar aquelas que amamos, por isso shake it out shake it out!!!

Uma questão de peso

Não sei porque tudo o que escrevo começa com um "não sei" ou uma interrogação, parece que sou eu uma pessoa insegura cheia de questões, e devo ser mesmo.
Umas das questões que tem percorrido a minha vida nos ultimos anos é a questão da obesidade. eu nunca me senti obesa, secalhar nem gorda, sempre me senti uma rapariga normal, mas a verdade é que aos olhos na sociedade nao é bem assim.
Hoje em dia o prototipo de rapariga bonita é aquela magra de olhos azuis e cabelos loiros e compridos, eit em linguagem geral hoje em dia todos os rapazes desejam a tipica rapariga boazona com um bom par de mamas e um valente cú. nao digo que essas raparigas nao sao boas pessoas ou sao burras que nem uma porta, mas não devia ser o caracter da pessoa que devia atrair e não o tamanho da copa do soutien?
este mundo esta perdido, vejo ai montes e montes de pessoas que tem um coração tão bom e estão sozinhos, ou a sofrer de amores por alguem
aqui a dias estava a ver um filme e li uma frase que dizia "guys want what other guys want", e secalhar é verdade, cada vez se liga mais aos esteriotipos e corre tudo à procura da mesma merda, é como as modas, vai tudo ao mesmo, nem que seja andar com um cagalhao pendurado ao pescoço, mas desde que toda a gente tenha é muita bacano. nao é que eu nao gosto de moda, eu amo moda, mas a minha visao de moda é um pouco diferente do pessoal da minha idade.
mas voltando ao tema principal, as pessoas gordas, e nao é cheinhas ou fortes, sao gordas, tem banhas e uns bons quilos amais, sao bastante ostrocizadas da sociedade. e nao é filmes da minha cabeça, porque basta muitas vezes olhar para o nosso redor e ver que todos os dias raparigas gordas a serem gozadas, e nao sao so as raparigas gordas, sao pretos deficientes, mas aqui vou so falar delas que merecem a minha especial atenção. como eu estava a dizer todos os dias sem vem raparigas a serem gozadas por serem gordas. por exemplo quando vamos ao centro comercial, tem roupa para pessoas com estatural vulgar, tem roupas para estatura "magrerrima" mas nao encontramos roupas para pessoas de peso!!!
É tudo uma questão de peso, seja nas roupas nos rapazes, na familia na sociedade, o que nao devia ser considerado como um problema, é aos olhos da sociedade um horror.
uma rapariga gorda pode ser bonita, mas nao é sexualmente apetitosa. os rapazes se tiverem de escolher entre uma rapariga magra e uma gorda escolhem uma magra e isso é muito triste, porque estes esteriotipos so existem porque foram criados. a sociedade podia ter sido criada de forma em que as gordas e as suas banhas eram super sexys e as gajas magras eram desprezadas e gozadas.
a nossa sociedade foi criada assim, e a culpa e nossa, e de todos os nosso antepassados que a fizeram assim. por amor de deus onde ja se viu alguem gostar de alguem apenas por ser bonito? ou alguem nao namorar com alguem por ter vergonha da outra pessoa? nao sera mais importante o caracter de um ser humano? é um bom par de mamas que tras felicidade? bitch please, qe sociedade é esta que vivemos? onde temos raparigas a desistirem da vida porque nao gostam do seu aspecto! que merda é esta?
falando por mim, eu nao gosto nem desgosto de ser gorda, so gostava de um dia poder mostrar a esta puta de sociedade que as mulheres gordas tambem tem um  bom par de mamas para fazer frente a esta merda toda e que tambem podem ser lindas e maravilhosas.